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Sabe aquele dia que você acorda com o pé esquerdo, que a maquiagem não lhe tapa a tristeza, que as cores da sua roupa não alegra o seu dia, o sorriso no rosto é uma máscara? Eu compreendo. Este dia tudo que você deseja é apenas ser um ajudante do mágico no circo, aquele ajudante que sai da platéia eufórico e sob o efeito do “abracadabra” transforma-se em pó.
(...) uma vontade louca, um desejo; sumir.
Pois é, milhares de pessoas sentiram-se assim um dia, um mês, anos, e pense ainda naquelas que vivem mergulhados nessa dor por toda a sua vida.
Pergunto-lhes qual seria o motivo para essa angustia, essa dor, essa tristeza?
Os motivos seriam os mais variados possíveis, desde uma unha que quebrou a atenção que você não teve, uma ausência, decepção amorosa, a baixa da auto-estima, ou apenas tristeza.
Tais motivos seriam justos para você?
Os humanos poderiam ser definidos por uma única palavra: inconstância.
Não sabemos o que almejamos, somos altamente racionais, antes de tomar qualquer atitude repensamos mil vezes; como resultado a desistência, nossas escolhas estão sempre correlacionadas às escolhas e perspectivas de alguém, estamos sempre disponíveis a arrumar a vida dos outros, mas a nossa vida quem vai pôr em ordem?
Achamos que conhecemos o “outro” e na verdade nem a nós mesmos conhecemos. A vida é uma busca incessante pelo conhecimento de si, pela aceitação do que és. Deixemos de ser sombra de nós mesmos e passemos a ser aqueles de quem a sombra é projetada no chão.
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