Fique Ligado!

Oi galera, participem do Blog deixando seu comentário, mandando dicas e sugestões.

em breve mais PSI TEXTO

Qual é a melhor postagem do blog em sua opnião?
O que você gostaria de ver no Blog/

participem na página Psiu.

Descupem por não ter sido postado nada durante esse periodo, isso decorreu decorrente a problemas pessoais, peço a compreenção, mas continuem participando.


sexta-feira, 13 de maio de 2011

Como se explica as superstições ?

As superstições resultam essencialmente do vestígio de cultos desaparecidos ou da deturpação ou acomodação psicológica de elementos religiosos contemporâneos, condicionados à mentalidade popular. Participam da própria essência intelectual humana e não há momento na história do mundo sem sua inevitável presença. É sempre de caráter defensivo, respeitada para evitar mal maior ou distanciar sua efetivação. Essa legítima defesa estende-se às zonas mais íntimas do raciocínio humano e age independente de sua ação e rumo.

Várias teorias procuram explicar o fenômeno da superstição e magia dentro da sociologia e etnologia, psicanálise e psicologia. As contribuições da etnologia e sociologia geram em torno de estudos sobre a superstição como uma forma de fuga diante de estados de incerteza.. Seria uma resposta cultural a uma necessidade de certeza.. Dentre várias teorias sociológicas e etnológica, esta é a que mais se aproxima das explicações lógicas da superstição devido as abordagens a respeito de noções de certeza e de previsibilidade que definem conceitos psicossocial da questão. A principal contribuição destas duas ciências não diz respeito diretamente a superstição. A sua abordagem contribui para o entendimento de qualquer realidade no momento em que se procura investigar e insistir na tridimensionalidade dos fatos sociais e na sua subordinação do estado psicológico ou sociológico.
As teorias psicanaliticas partilham a idéia de que na origem da superstição e também na da magia, se encontram não leis lógicas, mas desejos e imagens "sentimentais". As teorias de Freud e de seus discípulos, bem como a de Jung, põem em destaque a importância do componente emocional. Para eles, as práticas e crenças supersticiosas estão profundamente enraizadas no inconsciente. Elas fazem parte do "equipamento" mental de cada um e são suscetíveis de subir à superfície quando certas condições são satisfeitas. Freud acreditava que a superstição é uma manifestação de neurose obsessiva. As explicações de Freud não deixa evidente como os ritos prescritos socialmente ( crenças primitivas ) são transmitidas tradicionalmente. As ligações entre superstição, doença mental e magia primitiva não esclarece a chamada Simbologia Universal proposta pelo psicanalista para explicá-las.
As teorias psicológicas da superstição tem em comum a idéia de que sua análise se estabelece sobre um nível puramente individual e que ela deve ser assimilada a fenômenos postos em evidência em variados lugares, seja no domínio de percepção da memória, no estudo do desenvolvimento do pensamento na criança ou por fim no da aprendizagem animal. Estas abordagens desconsideram o contexto social de cada fator, o que comprova seu interesse pelas diferenças interindividuais em sobreposição ao estudo do fenômeno da superstição.
Por nível de análise entendemos como convém situar as diversas explicações: em um nível exclusivamente centrado no indivíduo isolado de seu contexto social ou, em oposição, em nível exclusivamente centrado na sociedade? As abordagens vistas enveredam por vários caminhos: as puramente sociais (a magia é um fato social segundo Mauss – sociólogo e etnólogo), as puramente individuais(para Freud a superstição é um sintoma neurótico e a neurose não ultrapassou o estágio do narcisismo) e ainda as abordagens "mistas" que apelam quer a noções sociais para a explicação de fenômenos individuais, quer a noções individuais para a explicação dos fenômenos sociais (Malinowski, um teórico da sociologia, diz que a magia e a superstição constituem fatos sociais, mas que esses fatos tem por função satisfazer as necessidades individuais).
As diferentes teorias que procuram explicar a superstição se assemelham em um aspecto: a referência à noção de estado afetivo presente em todo processo de crendice. Assim para Lehmann e para Mauss, existem na própria raiz da magia e/ou da superstição estados afetivos geradores de ilusões, estados individuais, segundo o primeiro, ou condicionados pela sociedade, de acordo com o segundo. As práticas mágicas e supersticiosas teriam por função, segundo Malinowski, por fim a um estado de ansiedade proveniente da incerteza diante da qual se encontra o homem. Para certos teóricos, certos outros ritos compulsórios fortemente carregados simbolicamente poriam fim a um estado de ansiedade criado pelo medo do desafio e do sucesso. Por fim, uma tensão afetiva pode explicar que o adulto volte a um estágio do pensamento já ultrapassado há muito tempo.
Assim, depreende-se destas teorias a idéia de que certos estados de ansiedade estão na própria raiz das crenças mágicas ou supersticiosas e que o recurso a certas práticas permite reduzir a tensão resultante do mundo exterior aludido por poderes mágicos e mirabolantes.

Retirado do Site: http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=25100.0

Nenhum comentário:

Postar um comentário