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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O Suplício da Alma

Sartre ver na figura do outro o nosso inferno. Questiona nossas crenças e ações, onde tais não são certos ou errados, mas uma condição na qual buscamos no olhar do outro nossa existência, ao momento que precisamos do outro para nos definir, onde nossa essência é formada não por uma entidade superior mais pelos diferentes julgamentos a nós feitos.
Somos sujeitos transformando o outro em objeto, e somos objetos na consciência do outro. “O olhar do outro me rouba o mundo que era meu e rouba a minha intimidade.” (Fernando José). Diante desse conflito tento me diferenciar dos objetos, transformando os outros, tentando escapar eu próprio de virar objeto desse.
Mas se sou livre e consciente de meus atos, e os condicionamentos histórico-sociais podem ser transpostos, os outros se tornam apenas os outros. Eu me torno meu próprio inferno, com meus medos, sonhos, ambições e desejos.
Esse é o dilema encontrado a meu ver. Como pode um ser social, não ser determinado por alguma instancia? E se somos livres e incondicionados, como podemos atribuir aos outros nossas dores e medos e a eles nosso inferno?

Para Sartre, a resposta é a conduta de má-fé por nós utilizados para ocultar os nossos verdadeiros anseios. Mentimos não para os outros, mas para nós mesmo, tentando fugir do olhar julgador de nossos infernos.
Mas caso a mentira recaia no nosso ímpeto, torno meu próprio inferno, martirizo diante do que os outros iram pensar, sendo dessa forma condicionados a regras já preestabelecidas e minha liberdade perde-se em sua essência.
Diante de tantas incertezas, e tantas informações conflitantes, que bombardeiam fazendo-nos angustiar e perdidos em nossos pensamentos a ignorância não se torna uma benção?
A beleza do universo e da vida está nos mistérios que tentamos desvendar e acabamos, por muitas das vezes, esquecendo-se de viver a vida, perdendo nossa essência, e passando apenas a existir.
O inferno é tudo que queremos que ele seja. São nossos medos mais profundos, é a roupa fora de moda, é o salario no final de mês, a sociedade repressora, enfim. O inferno é um mistério complexo difícil entender e aceitar. Pois “existem verdades mais verdadeira do que a própria verdade.” (Paulo Coelho).
Texto por: Kiever Jonny

Participem: o que é o inferno?
Escrevam um texto, mostrando uma visão psicológica, filosófica, sociológica ou antropológica e até teológica do que venha a ser o inferno.
Mandem seus textos para o blog, ou o e-mail: kiever_anglo@hotmail.com

2 comentários:

  1. O inferno é modelar o objeto numa linguagem muitas vezes desconhecida, esse objeto é nossa personalidade e como não nos conhecemos, o inferno é puramente viver. Então com isso pode-se chegar a apenas uma conclusão a qual não há resposta. Pelo menos para mim.

    P.S. não morra a menos que queira conhecer o inferno que há dentro de você ...

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