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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A Sexualidade: Sua essência e a construção.


Discutir o embate entre as correntes da essencialidade e da construtividade, nos estudos sobre sexualidade, constitui, a meu ver, um pseudo-problema. Na qual a busca epistemológica dessas visões, ofusca a interação de ambos os conceitos para a questão abordada.
            O essencialismos indaga que a sexualidade decorre de fatores biológicos, sendo essa pertinente a natureza humana, na busca de perpetuar a espécie. O construtivismo enxerga essa problemática numa perspectiva social e histórica; defendendo que a sexualidade é uma representação simbólica, presente aos indivíduos de uma dada cultura.
            É necessário ressaltar que ambos não negam a influencia das variantes culturais, sociais e biológicas, apenas diferem no grau que fundamentam suas ideias. O essecialismo é mais centrado nos aspectos biológicos definidos pela hereditariedade, enquanto que o construtivismo dá maior ênfase aos aspectos sociais.
            Será a sexualidade de cunho exclusivamente biológico ou determinado em grande parte pela genética, como defende a tradição essecialista? Ou será uma representação cultural e simbólica passada através dos tempos, ultrapassando a atividade reprodutiva, como apoia o construtivismo social?
            Nos seres humanos acredita-se que tais características vindas do biótipo não são mais tão relevantes na sexualidade, já que com a evolução sócio-cultural nós apreendemos a “driblar” tais reflexos inatos.
             Burrhus F. Skinner propõe que o comportamento humano dar-se-ia pela tríplice contingência: 1 - Nível Filogenético: que corresponde aos aspectos biológicos da espécie e da hereditariedade do indivíduo; 2 - Nível Ontogenético: que corresponde a toda a história de vida do indivíduo; 3 - Nível Cultural: os aspectos culturais que influenciam a conduta humana. Sendo que não há uma sobreposição entre eles.
            Finalizo tal discussão enfatizando a sexualidade na sua totalidade. O homem é um animal biológico e um ser social, na qual tem no seu ímpeto necessidades, inerentes à espécie, que são moldadas frente à realidade cultural vivenciada. O essencialismo ou construtivismo, um não nega o outro, são de suma importância para entender a sexualidade, na busca de uma melhoria de vida da sociedade.

Texto por: Kiever Jonny

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